São Mateus é o segundo município mais antigo e nono mais populoso do estado do Espírito Santo, Brasil. Foi fundado em 21 de setembro de 1544. Originalmente, chamava-se Povoado do Cricaré, sendo rebatizado no ano de 1566 por Padre José de Anchieta para o nome de São Mateus. Sua população atual gira em torno dos 101 mil habitantes.
Igreja Velha
O movimento no Porto de São Mateus era intenso, com os trapiches cheios de mercadorias para exportação. Os armazéns vendiam mercadorias aos moradores locais e aos da Vila do Interior como Barra de São Francisco, Nova Venécia, Boa Esperança, Jaguaré e outras, todas ainda pertencentes ao território de São Mateus. Por causa da pouca profundidade e largura do rio, em alguns lugares, os navios só podiam entrar ou sair de 15 em 15 dias, nas luas cheias e novas, quando as marés são mais altas.
O Porto de São Mateus tornou-se um dos mais importantes da costa brasileira por causa da produção de farinha de mandioca, café e exportação de madeira.
Tornou-se necessário e importante para Portugal, pois o Rio Cricaré nascia na Serra da Safira, em Minas Gerais, alcançando as minas de ouro na região de Ouro Preto.
No Porto de São Mateus também desembarcaram grande parte dos negros escravizados que vieram para o Brasil e foi nele que foi apreendido o último carregamento clandestino na costa brasileira em 1856, quando foi aprisionado por uma escuna norte-americana na barra de São Mateus com 350 africanos.
Porto
Constui-se numa das mais belas de São Mateus. Sua beleza está nos manguezais e na baía que ali se formou por ocasião da abertura da barra artificial. Localiza-se a 30 quilômetros do centro de São Mateus e o acesso é por estrada de chão.
Barra Nova
Nasce em São Mateus, próximo da sede do distrito de Nestor Gomes. É formado pela junção dos córregos Grande, Areia, Cerejeira e braço sul do rio Preto. Recebe outros pequenos afluentes e deságua no Rio São Mateus, entre a sede da cidade e o rio Mariricu. A partir da década de 1970 esse rio de águas escuras, típico das regiões de turfas, passou a ser um balneário freqüentado pelos banhistas que, na volta da praia de Guriri, ali faziam uma parada para tirar o sal do corpo.